Minha identidade não tem carácter temporário, mas sementes de eternidade! (Moysés Azevedo)
Alguém a quem muito estimo escreveu: 'se vires a mim, vagando por aí, peça para eu voltar, diga que estou esperando.'
Como é bom saber que se de mim eu me perder, tenho para onde voltar, tenho raiz, e melhor ainda terei alguém a me mostrar onde eu vou estar. Em cada retorno: um rabisco, uma inspiração, um poema, uma canção... folhas, flores ou frutos, que surge ao querer da estação...
A ela me disponho! Com ela eu vou! Nas raízes da alma, a verdade de quem sou!

Estranho de si

Não queira mais viver a vida de um jeito qualquer...
Quem já se fez livre só por fazer o que quiser?
Abra os olhos não seja escravo não!
Como alguém pode ser livre sem por freio a paixão?

É melhor ser livre para aprender a sofrer,
Do que viver como escravo do próprio querer!
Com medo de crescer qual estranho de si
No impulso do que o mundo lhe diz... (bis)
Não dá pra viver!

Não queira mais viver a vida de um jeito qualquer...
Quem já se fez livre só por fazer o que quiser?
Abra os olhos, pense comigo então, meu irmão!
Como alguém pode ser livre sem por freio a paixão?

2 comentários:

  1. Realmente vc surprieende sempre !!
    Muito coerente suas letras com a atualidade do homem deste século!

    Continue sempre na escuta de Deus para ser ponte entre o nosso coração e o de Deus.

    Deus te abençoe.

    Daniela

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  2. ESTRANHO DE SI...
    Não sei se sabe, mas esta canção fez parte de um momento muito importante em minha vida. Momento em que descobri que vivia uma liberdade ilusória, liberdade que me fazia escrava de mim mesma.
    Como que um grito da alma, cantei o refrão (não sabia o restante) por semanas...
    É impressionante como suas composições surgem como respostas...não evasivas, mas concretas e cheias de vida.

    Obrigada, Erlison!
    Não guarde mais estes tesouros, viu?


    Vanessa Maria

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